Bem Vindo

sábado, 26 de dezembro de 2015

 
 Se não entende esta minha forma de viver,
não julgue-me.
Nasci com esta vontade de ganhar do mundo a 
liberdade de poder ser o que sou.
Eu sei, 
eu sei que tem quem ache que eu deveria ser 
mais contida, 
menos intensa,
mas eu só sei ser assim:
autentica, inteira!
Eu não poderia ser feliz de outra forma,
e por mais confuso que seja,
eu vivo em paz comigo e meus delitos.
Se for para me desculpar,
que seja pelo excesso de transparência 
que deixa à mostra esta minha incontida 
paixão pela vida,
pela liberdade que me provoca.
Ando de cabeça erguida com meus pecados 
publicamente confessados.
Me recuso a ser um segredo!
Mas por favor,
não peça-me para desculpar-me por ser quem sou,
pois isso soaria falso.
Tenho orgulho deste meu atrevimento que me ganha
e me faz ser tão escandalosamente feliz...
tão escandalosamente...
EU!

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