Bem Vindo

sábado, 26 de dezembro de 2015

 
 Nunca consegui desejar o mal de uma forma 
calculada a alguém,
ainda que tal pessoa tivesse provocado em mim 
das maiores tristezas do mundo,
sempre acreditei que a vida acabaria por 
encarregar-se dela.
A minha raiva,
tal como de uma criança tem prazo de validade,
zango, choro, esbracejo,
mas assim que passa algum tempo tento limpar 
o meu coração de toda mágoa,
e arranjo formas de seguir.
Sempre tive um coração meio mole.
Um coração que alegra-se por pequenos gestos,
que prende-se a detalhes que só eu vejo,
que acredita na mudança das pessoas,
e que quando se entrega atira-se.
Nunca soube ser metade de nada nem de ninguém,
quando estou estou,
e quando não estou não estou.
Nunca soube viver uma meia-vida.
Daí que quando entro em uma vida não ofereço 
apenas o meu melhor,
mas sim o meu tudo.

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