Eu
não tenho tempo para meias verdades.
Para
pessoas covas rasas.
Para
assuntos “senso comum”.
Sem
tempo algum para mentiras.
Eu
realmente não tenho tempo para culpas.
Para
atrasos.
Para
raivas desmedidas.
Para
enganos.
Para
contorcionismo da mente em busca do prazer
efémero que substituem a dor
latente.
Não
tenho tempo para apatia.
Para
sorrisos forçados.
Para
agrados.
Para
“améns”, sem o meu consentimento sincero.
Eu
não tenho tempo para amar quem não me ama,
nem
me satisfazer com pouco.
Eu
sinceramente não tempo para nada que não me
faça sentir verdadeiramente.
Nada
que negue minha integridade e
minha identidade,
de
ser sempre eu.
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