Bem Vindo

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Não sou da espécie robótica

 
 Não sou da espécie robótica,
embora tenha sensores 
de reconhecimento facial
e mecanismos que reconhecem vozes.
Sou daquele tipo sensível demais,
que gosta de olhar nos olhos.
Sou dessas que não se contentam
com o sentimento automático,
ou com a frieza da modernidade.
Gosto de me encaixar na 
anatomia de abraços sinceros,
daqueles que posso medir a 
temperatura dos corações 
com esse tal termómetro que as 
pessoas chamam de afinidade.

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