Sonhos maiores ainda.
Carrego nos olhos a suavidade de um
sentir desajustado.
Sou o que sou.
O que fui não interessa.
O que resta é essa normalidade
exagerada
que não se limita.
Finjo ser normal.
E não convenço.
Brinco de ser menina,
arco-íris, luz
e purpurina.
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