Bem Vindo

sábado, 14 de janeiro de 2017

Sou como o vento.

Não no sentido se ser incolor,
sou bem colorida quando alegre,
mas sei tempestade quando brava,
ou simples brisa quando calma...
Sou como o vento no sentido de 
que ninguém o controla,
seu humor quem define é a sua força.
Quando fraco, o vento é calmo, 
sereno, às vezes alegre,
mas geralmente querendo esconder seu 
ressentimento,
mas sua força vem da fúria, 
onde tudo que se vê é tristeza, 
quando às vezes é acompanhado de lágrimas e 
formando um grande rebuliço de água e ar.
Eu só gostaria de ser livre como o vento. 
Voar e voar, sem laços e obrigações, 
no mais puro sentido da liberdade.
Eu gostaria de me igualar mais ao vento, 
o que também é um pouco contraditório 
por eu querer amar.
Quem ama cria expectativas,
não voa sozinho, gosta da solidão de ser só dois...
Também não sei se conseguiria viver sem 
atenções voltadas para mim.
Ninguém presta atenção no vento,
todos se preocupam com a chuva, 
com a humidade, com a poeira, 
mas o vento só percebem quando causa 
destruição, desamor.
E eu vivo assim?
É, assim sou eu.
Não tão majestosa essencial como o vento, 
mas uma simples admiradora da sua grandeza.
Assim sou eu, 
simples assim ou não tão simples.

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