Quando falo de resto refiro-me ao que
deu errado,
ficou para trás, decepcionou, machucou…
Falo das portas fechadas na cara,
das pisadas no peito, tiradas maldosas
de ar,
ilusões da vida para nos dar uma
rasteira.
Falo daquilo que ninguém quer,
mas que a gente faz o de sempre:
passa por cima ou finge que passa.
E saí pela rua com a cara deslavada de
quem é feliz.
Ninguém, ninguém mesmo
precisa saber do
nosso esforço
para tentar ser qualquer coisa além
do que não deu certo.
Sem comentários:
Enviar um comentário