Bem Vindo

sábado, 16 de abril de 2016

 
 Olhar-se ao espelho e dizer-se deslumbrada:
Como sou misteriosa.
Sou tão delicada e forte.
E a curva dos lábios manteve a inocência.
Não há homem ou mulher que por acaso não se 
tenha olhado ao espelho e se surpreendido 
consigo próprio.
Por uma fracção de segundo a gente se vê como 
um objecto a ser olhado.
A isto se chamaria talvez de narcisismo,
mas eu chamaria de:
alegria de ser.
Alegria de encontrar na figura exterior os ecos 
da figura interna:
ah, então é verdade que eu não me imaginei, 
eu existo.

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