voltar com a bagagem cheia de novos olhares.
Andar poucos quilómetros
e achar que vi o suficiente para me surpreender
ou percorrer longas distâncias e
ter certeza que o mundo é bem maior do que a
minha imaginação possa suspeitar.
O que me move não é o lugar em si,
mas a minha sede de paisagens.
Existe uma inquilina morando em mim
que é nómada,
dona de uma inquietude um pouco difícil de explicar.
Preciso ir,
porque quando eu vou me sinto em casa.
Quando conheço coisas novas me sinto inteira.
Sair da mesmice me faz entrar em contacto
com coisas que desconheço
quando estou na minha zona de conforto.
Ir até à esquina ou até o outro continente
sempre foi e sempre será o menos importante.
Enquanto eu tiver o olhar afiado e
meu interior afinado,
chego em qualquer lugar com jeito de
quem vem de longe,
mas com a intimidade de quem sempre
esteve ali.
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