e de repente, preciso ir embora e
seguir adiante,
caminhar com minha mochila de
lembranças,
experiências, cicatrizes de
guerra
e tesouros secretos,
mas não encontrei o lugar a que
pertenço,
no qual possa ficar para sempre e
deixar de ser nómada,
fazer uma pausa desta viagem,
poder descansar e compartilhar
com alguém
um pôr-do-sol, ou uma noite.
Permanecer com essa alma que
consiga
escutar estrelas, e beber a luz
da lua cheia,
de modo que nossos corações se
tornem
um só batimento.
Por enquanto sou “Extranjera”,
mas seguirei minha viagem até
chegar ao lugar
onde não precise mais ir embora.
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