É perdendo a liberdade que a
gente
descobre que não se encaixa,
é perdendo alguém que a gente
descobre
que não vale a pena lutar por
futilidades,
é perdendo o apoio que a gente
descobre
que o resto do mundo não para
só porque nosso mundo parou.
A gente vai aprendendo a viver
assim,
na marra, no grito, no sufoco,
no impulso.
Eu quis mudar o mundo, quis ser
brilhante,
quis ser reconhecida.
Hoje eu quero bem pouco
e prefiro me concentrar
no agora do que planear um
futuro incerto.
Eu me libertei da culpa e dei de
cara com algo novo:
não me encaixo, e aceito.
Não é justo perder as asas no
momento
em que se descobre tê-las.
É preciso poder voar, é preciso
ter uma visão estratégica das
janelas.
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