as próprias mãos,
criando calos, esfolando os joelhos,
respirando poeira.
Levantamos alicerces, paredes, aberturas e telhado.
Podem ser janelas amplas para enxergar o mundo,
ou estreitas para nos isolarmos dele.
Pode haver jardins, pátio,
por pequenos que sejam,
com flores, com balanços, para a alegria;
ou só com lajes frias, para melancolia.
Vendavais e terremotos abalam qualquer estrutura,
mas ainda estaremos nela,
e ainda poderemos consertar o que se desarrumou.
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