Bem Vindo

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

 
 Sou mortal, 
sujeito a erros, graças a Deus.
Sou repleto de sonhos e todos os dias
cuido de regar cada um deles
Amo sem medidas, despejo bons sentimentos
Não me acostumo com negligência 
e sou avesso a ausências
Não partilho da intolerância e nem de fanatismos.
Vou a luta, se preciso.
Aprendi a escutar e entender o vão das palavras
E me proteger, de alguma forma, 
em territórios alheios
Posso sofrer, por vezes, de incoerência,
mas nunca de inconsciência
Respeito alguns limites necessários, 
e extrapolo os válidos.
Não vivo apoiado em aparências
Mas sobrevivo, sem vacilar,
e pretendo continuar erguido,
mesmo durante as minhas impermanências.

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