Bem Vindo

domingo, 1 de novembro de 2015

 
 Se não fosse esse meu jeito todo desastrado,
não seria eu.
Se não fosse esse meu olhar por vezes perdido,
não seria eu.
Se não fosse essa confusão toda,
não seria eu.
Se não fosse esse amontoado de erros,
ainda assim não seria eu.
Se não fosse os medos, receios,
atropelos, ansiedade, impulsividade
não seria eu.
Se não fosse os desencontros,
não seria eu.
Se não fosse as imperfeições,
não seria eu.
Eu, imperfeita, eu desigual,
eu incógnita.
Eu, imensidão de mim.

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