Bem Vindo

segunda-feira, 30 de novembro de 2015

 
 Eu gosto de quando a felicidade não se anuncia.
Ela vai invadindo, chegando sem pedir,
tomando conta,
deixando o ar leve e contaminando.
Desse jeito, não há tempo para sentir medo ou frear.
Quando vê, já se é feliz!
Sente-se que é feliz.
Não se corre o risco de estragá-la antes do momento
ou fechar as portas para ela.
Ninguém a vê.
Ela é invisível demais para os nossos olhos descrentes.
Por isso,
gosto do jeitinho atrevido dela de chegar 
sem ser apercebida.
Gosto de um dia descobrir que aquele 
sorriso sem motivo,
é só a felicidade.

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