É um casal de idoso no banco da praça. 
É a moça e o rapaz brigando 
porque não querem terminar, 
mas não sabem mais continuar. 
É o menino de cinco anos levando 
uma flor para a “amiguinha”. 
É o menino apaixonado pelo menino. 
É a menina apaixonada pela menina. 
E nenhuma dessas faces atrapalha a vida alheia. 
Nenhuma espécie de amor foi feita 
para não caber no mundo. 
Até ele, 
o tal do amor, 
depende de como se vê.
 

 
 
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