Sempre serei o que eu decidir ser
e mais nunca me defino,
porque quando quiser mudo,
me reinvento.
Você não tem noção de quantos recomeços
eu precisei para não ir até o final.
E sou isso, sou do género da inconstância,
vizinha da mudança, próxima da inovação.
Desculpe se não sou o que você
resume ou pretende
e não me leve a mal:
amo minha versão original.
Não serei rascunho,
nem você me passará a limpo.
Se quiser, vem comigo correr perigo,
amanhecer e ser sempre novo e outro,
descobrir o gosto de desaprender
quem dizem que somos.
Sem comentários:
Enviar um comentário