não basta saber quem eu sou.
É
preciso também saber quem eu não sou.
Para,
então, saber quem eu posso ser.
O que
descubro é a necessidade de se manter,
pelo
menos em parte,
estrangeiro à própria vida.
Manter
algo de si no vazio,
uma
parte de nós capaz de olhar
para o
todo como terra desconhecida,
aberta
para o espanto de nós em nós.
Ou
seja:
é
preciso ser capaz de olhar
para
nós mesmos com estranhamento
para
que possamos enxergar possibilidades
que um
olhar viciado tornaria invisíveis.
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