e não o que a expectativa alheia
quer
que a gente seja.
Exercer nossas singularidades.
Escolher tendo como critério o que
realmente importa
e tem significado para o nosso coração.
Priorizar a nossa satisfação,
mesmo que, muitas vezes,
isso implique interagir com as
armadilhas
que aqueles que não priorizam o que
querem
costumam criar para tentar minar a nossa
força.
Resistir a não compactuar com aquilo
que faz com que nos desrespeitemos em
troca de aliança e enganosa protecção.
Buscar pertencimento,
desde que ele não nos custe
deixar de
pertencer a nós mesmos.
E nos afaste da nossa alma.
E nos contraia a espontaneidade.
E nos encolha a alegria.
É trabalhoso seguir esse caminho e
não há retorno depois que enveredamos
nele.
Ele nos leva a descobrir nossos dons
e colocá-los a serviço da vida,
ainda que não se enquadrem na categoria
do que costuma ser entendido como
sucesso.
A buscar o sensível tempero que permite
que agrademos aos outros sem nos
desagradarmos.
A assumir responsabilidade pelas nossas
escolhas
e lidar com as dádivas
e as dificuldades
que isso envolve.
A não ceder à tentação de atribuir a
alguém,
a Deus, ao Universo,
o ónus pelos nossos
eventuais prejuízos.
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