Bem Vindo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

No máximo saio mais amadurecida

 
 O que me salva é que as dores
foram absolutamente necessárias
para andar de “cara limpa”,
de alma aberta, 
de coração sem rusgas, 
de espírito leve.
Encaro minhas vontades.
Assumo meu ónus, minhas limitações.
Aceito minha incapacidade de vencer
o sentimento que me perfura a alma.
Morro em certos momentos,
mas renasço em seguida para o turbilhão da vida.
Essa coisa de olhar de cima, não é comigo.
Olho para todas as direcções 
que é para eu não restringir 
as minhas possibilidades.
Não gosto de atenuar nada, logo,
escrevo um novo roteiro para me
desacostumar com aquilo que nunca foi.
No máximo saio mais amadurecida.

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