desnudas
de autoconhecimento.
Que
vivem carências mascaradas
de receios e medos,
comodidades
travestidas de sentimento,
afobações
sentimentais dissimuladas de amor.
As
pessoas criam tantas verdades absolutas
por
traumas passados que esquecem
da
singularidade de cada pessoa.
Quando
colecionamos desgostos,
criamos
certos aprendizados,
alguns
bons,
mas
outros que não podem ser levados
como
generalizações pelos traumas vividos
exclusivamente
naquela relação.
As
pessoas querem alimentar as suas carências
e
esquecem do mundo, dos alicerces passados,
das
pessoas envolvidas.
E
no meu senso de vida defino isso como maturidade.
Quando
pensamos em todos fatores
relacionamentos
antes de tomarmos uma decisão.
Confesso
que nunca fui de magoar-me
com
a falta de um gostar recíproco,
mas
sim,
com a falta de um respeito e esmero recíproco.
Cada
um de nós trilhou um caminho antes
de
esbarrar em alguém, alguns em estrada de barro,
outros
no asfalto quente,
já outros ainda nem sabem pegar estrada.
Então
se em meio a essas estradas da vida
alguém
batesse na minha porta e
me
pedisse uma dica de mundo eu diria:
Não
seja uma pessoa rasa e respeite.
Seja
quem for.
Respeite
o momento, compreenda as situações,
amplie
os horizontes sobre os traumas alheios
e
respire conhecimentos empíricos
sempre que possível.
É
muito fácil dizer que o coração manda na gente.
É
muito fácil dizer que foi inevitável.
É
muito fácil sofrer e jogar a culpa no outro.
É
muito fácil desviar-se das verdades
por subterfúgio de sofrimento.
O
difícil é ser verdadeiro consigo,
aquietar
os ânimos,
respeitar
a consternação do próximo,
resignificar
nossas atitudes.
Tudo
isso, sem cuspir ao mundo que você
mudou
e que agora está bem melhor que antes.
Guarde
para ti e interiorize-se.
Pois
para mim o difícil não é ter virtudes,
mas
sim, saber articular as virtudes que se tem.
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