de
gente que se joga nos outros para descansar,
esse
povo que suga a vida do outro
para
tentar se sentir menos vazio.
Dá-me
até um frio na espinha
esse
tipo de carência doente.
Essa
obsessão de não ficar só,
essa
necessidade que se cria e sufoca.
Não
passo todos os fins de semanas
bêbada pelas ruas,
não
tenho um carinha para cada semana,
não
ando semi-nua mas, acredite,
sou livre demais.
Sou
passarinho e só pouso
quando
e em quem eu quero.
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