Bem Vindo

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Cabe a mim o que cabe em mim

 
 Hoje assumi minhas verdades,
me despi dos medos e do que iriam pensar.
Decidi deixar claro o que quero e como sou.
Não aguento mais ser taxada de frágil 
por ter sensibilidade aflorada.
Assumir que é sensível é 
ato de coragem, de força, de autenticidade.
Num mundo onde ganha mais quem nunca chora,
eu inverti os papéis.
Levantei a bandeira do coração.
Razão tem que sente as coisas, 
quem admite os sentimentos.
Eu não quero uma pseudo felicidade 
para mostrar que sou humana.
Não sei fingir e há muito me perdoei por ser assim.
Cabe a mim o que cabe em mim,
o que penso e sinto, da forma que penso e sinto.
Frágil mesmo é não saber ser quem deve
com os prós e contras de sentir à flor da pele.
Eu não me importo com as quedas 
desde que eu me faça feliz.
Eu me importo comigo, 
no que sou para mim e para os outros.
Se as inverdades enfeitam as verdades afectam.

Sem comentários:

Enviar um comentário