de
uma forma calculada a alguém,
ainda
que tal pessoa tivesse provocado
em
mim das maiores tristezas do mundo,
sempre acreditei que...
a
vida acabaria por encarregar-se dela.
A
minha raiva, tal como de uma criança
tem
prazo de validade,
zango,
choro, esbravejo,
mas
assim que passa algum tempo tento
limpar
o meu coração de toda mágoa,
e
arranjo formas de seguir.
Sempre
tive um coração meio mole.
Um
coração que alegra-se por pequenos gestos,
que
prende-se a detalhes que só eu vejo,
que
acredita na mudança das pessoas,
e
que quando se entrega atira-se.
Nunca
soube ser metade de nada nem de ninguém,
quando
estou, e quando não estou não estou.
Nunca
soube viver uma meia-vida.
Daí
que quando entro em uma vida não ofereço
apenas
o meu melhor,
mas
sim o meu tudo.
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