Bem Vindo

domingo, 14 de setembro de 2014

A sensibilidade em mim

 
 A sensibilidade, 
em mim,
é uma cicatriz interna,
mesmo que eu queira 
nunca me desgarrarei dela.
Eu gosto de 
sentir, tocar, apreciar, compreender.
Gosto do que não entendo também.
E gosto mesmo.
Como um desafio obrigatório a se cumprir.
Ninguém vai longe sem 
essa vontade de sentir a tudo,
em meio a tantos cheiros, a tantos gostos,
tanta vontade, tantos rastros...
Tudo o que obviamente é novidade
me desperta um interesse absurdo.
E eu corro.
Me empenho na busca de novas descobertas,
antes que me perca do que me espera.
As pessoas me mandam ter paciência,
mas o medo sempre me deixa inquieta, sabe?
Coisas bobas me causam espanto e
podem ter um efeito angustiante no meu interior.
Por enquanto, só conheço esse lado meu:
o lado bobo, indefeso, pequeno.
Nos meus pensamentos,
fico desenhando momentos que desejo viver e,
mesmo que não viva,
terei a satisfação como recompensa
pelo prazer de ter sonhado...

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