Podeis
me julgar como diabo ou santo,
como
espectro do mal ou belo anjo.
Podeis
fazer sobre mim o juízo de valores
que
quiseres dentro de ti e dos teus conceitos.
Todavia,
na máxima de toda a tua interpretação,
é
que jamais saberás realmente
o que sou ou quem sou...
simplesmente
porque tudo aquilo
que
sou para ti é tudo aquilo que eu mesmo
quero
que seja interpretado.
Nunca
mostrar-te-ei tudo
aquilo que existe em mim,
porque
tudo que existe em mim é apenas meu!
Sendo
meu, apenas meu...
não
pertence a mais ninguém.
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