Quando
vi que mansidão,
com fraqueza é confundida.
E
o portador da virtude,
tem de tolerar TUDO prostrado.
Saí
do meu silêncio e
vim enfatizar que não temo esse
sistema
frio, de despotismo infestado.
Ser
vítima, não quero, não sou,
em nenhum momento.
Faço
da dor meu remédio, esse é meu exercício.
E
deixo que o tempo mostre, aos desprovidos
De
sentimento, que ignora a dor do outro,
não
merece sacrifício.
Entretanto,
não posso dar palco,
nem aplaudir jamais.
Quem
se acha no direito, de manter o dedo em riste.
Nem
vou discutir a nuance,
da liberdade de expressão,
com
quem se quer se dá conta,
que
somos todos iguais.
Caminho
sem reconhecer as
subtis e velhas estratégias
dos
que em lixos verbais,
transformam
o que deveria
ser
arte.
O
verdadeiro poder não alardeia,
sem
ruido se expressa.
O
"lixo" ignoro, já que do meu repertório,
não faz parte.
Declaro,
que
sancionei na minha vida um decreto.
Não
me intimida quem vive
nos
becos sem "identidade".
Porque
"agir na sombra”, é o ato mais covarde...
Como
quem sopra,
para aliviar a dor das marcas.
Quero
"fazer a diferença"
e transmiti-la pelo olhar
Marcada,
porém inteira, fico,
porque aqui é meu lugar!
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