Bem Vindo

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Marcada, porém inteira, fico, porque aqui é meu lugar!

 
Quando vi que mansidão, 
com fraqueza é confundida.
E o portador da virtude, 
tem de tolerar TUDO prostrado.
Saí do meu silêncio e 
vim enfatizar que não temo esse
sistema frio, de despotismo infestado.
Ser vítima, não quero, não sou, 
em nenhum momento.
Faço da dor meu remédio, esse é meu exercício.
E deixo que o tempo mostre, aos desprovidos
De sentimento, que ignora a dor do outro,
não merece sacrifício.
Entretanto, não posso dar palco, 
nem aplaudir jamais.
Quem se acha no direito, de manter o dedo em riste.
Nem vou discutir a nuance, 
da liberdade de expressão,
com quem se quer se dá conta,
que somos todos iguais.
Caminho sem reconhecer as 
subtis e velhas estratégias
dos que em lixos verbais,
transformam o que deveria
ser arte.
O verdadeiro poder não alardeia,
sem ruido se expressa.
O "lixo" ignoro, já que do meu repertório, 
não faz parte.
Declaro, que 
sancionei na minha vida um decreto.
Não me intimida quem vive
nos becos sem "identidade".
Porque "agir na sombra”, é o ato mais covarde...
Como quem sopra, 
para aliviar a dor das marcas.
Quero "fazer a diferença" 
e transmiti-la pelo olhar
Marcada, porém inteira, fico, 
porque aqui é meu lugar!

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