É tanta gente confundindo
neurónio com homónimo.
Instinto é bom
mas é preciso mais que isso.
Uma relação não é só química,
precisa de gramática também.
Conversa, tato, contacto.
Tudo misturado, a gente troca cultura
enquanto as línguas se beijam.
Até porque, imagine ficar horas ininterruptas
só no rala e rola, isso não nos enrola,
todo mundo quer além.
Alguém com quem possamos
trocar e fazer história.
Quem compartilhe nossos
silêncios sem deduzir frieza.
Que tenha aquele humor indecente de tão afiado.
Que nos corta e atinge fundo.
E toca na pele,
mas o que se arrepia é a nossa alma.
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