prefiro
flores em dias comuns,
beijos
a qualquer hora,
bilhetes
escritos em guardanapos de papel,
após
longas conversas, entre um gole e outro,
um
belisco e outro, numa mesa de bar.
Prefiro
os
abraços apertados durante a caminhada,
aqueles
que ainda nos surpreendem,
e
jamais perdem o seu valor,
mesmo
depois de muito tempo.
Prefiro
dias sem
planos, conversas sem contexto,
finais de semana sem data e hora.
Prefiro
a
simplicidade das coisas,
diante
da complexidade da vida.
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