Bem Vindo

domingo, 26 de janeiro de 2014

Às vezes

 Às vezes abandono-me inteiramente 
a saudades estranhas
E viajo por terras incríveis, incríveis.
Outras vezes porém qualquer coisa à-toa
O uivo de um cão na noite morta,
O apito de um trem cortando o silêncio,
Uma paisagem matinal,
Uma canção qualquer surpreendida na rua
Qualquer coisa acorda em 
mim coisas perdidas no tempo
E há no meu ser uma unidade tão perfeita
Que perco a noção da hora presente, e então
Sou o que fui.
E sou o que serei.

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