Bem Vindo

sábado, 28 de dezembro de 2013

Recuso-me

 
 Perdoe esse meu lado banal 
de acreditar na vida,
mas eu não sei ser de outra forma.
Não sei caber em abraços frouxos,
em beijos mornos, em olhares de fúria.
Eu gosto de existir em sorrisos bobos,
presa numa saudade gostosa que aproxima,
acalentada num cuidado que preza e quer bem.
Crio esperanças em coisas sem explicação.
Inocente, feito criança.
Recuso-me à indiferença de gente grande.

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