de acreditar
na vida,
mas eu não sei ser de outra forma.
Não sei caber em abraços frouxos,
em beijos mornos, em olhares de fúria.
Eu gosto de existir em sorrisos bobos,
presa numa saudade gostosa que
aproxima,
acalentada num cuidado que preza e quer
bem.
Crio esperanças em coisas sem
explicação.
Inocente, feito criança.
Recuso-me à indiferença de gente
grande.
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