Banho de chuva, banho de sol, sombra,
água fresca, sede, choro incontrolável,
risada alta exagerada.
Me permito o sonho, o sono, o bem, o mal.
E abraço, abraço muito.
Me emburro e me adoço.
Me arrependo quase todos os dias.
Me magoou e corto alguém
com alguma palavra dura.
Tem dias que durmo tranquila,
tem dias que choro para dormir.
Mas o mais importante de tudo
isso é que eu vivo.
Com frio, com calor.
Com alegria ou um pouco mais triste, não importa!
Eu vivo!
Tem dias que a amargura me incomoda
e me comove.
Passo por cima, não passo para frente:
sigo em frente!
Não quero mais do que
uma pessoa amarga por vez.
A verdade é que não queria ninguém,
mas não se pode ter tudo.
É isso que eu faço, que eu tento fazer.
É o que não me custa tentar,
é o que vale a pena penar (ou não!).
Porque o que eu quero pra mim é viver,
nada sobre isso,
nada de subida, nada de sobrevida.
Só viver!
Uma pitada de sanidade
e duas garrafas de loucura
para a viagem,
uma vou começar aqui!.
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