Bem Vindo

domingo, 3 de novembro de 2013

Eu sou o meu melhor!
Dentro das minhas imperfeições descubro
que sou de uma perfeição incomum.
Sou do tipo que ri de tudo, mas em demasia.
Brigo por tudo que amo.
Sou cheia de manias, gosto das coisas mais difíceis;
esse lance que é fácil demais me enjoa, me cansa.
E se de fato for só meio interessante,
uso hoje, mas amanhã perde a graça.
Talvez eu pareça exigente,
a verdade é que eu nunca
quero demais e quando quero,
peco por acha que mereço mais.
Nunca me satisfaço,
mas brinco de ser feliz todo dia.
Sou diva, sou humilde, sou gente!
Levo dentro de mim tudo 

que me fez sorrir e me fez chorar.
Se um dia você me magoar não espere minha vingança,
não sou do tipo que perdoa fácil,
mas também acredito que ser melhor
que o meu inimigo é a resposta
mais sensata que posso dá.
Pois o invejoso não aguenta nos ver bem.
O que me torna diferente de muitos
é que vivo para me orgulhar.
Mudo de conceitos e de opiniões
quantas vezes for preciso,
estou em constante construção.
Tenho paixão nata pelo novo, pela descoberta.
Não me contento com o mais ou menos, 
com o “pode ser”.
Tenho minhas regrinhas...
Primeiro ser feliz, depois sonhar.
E eu deixo a minha meninice sobreviver
diante de tanta maturidade,
pois é preciso uma dose de ingenuidade
para fazer a vida acontecer.
Assim eu risco e rabisco minha história, 
sem borrachas...
livre de culpas e desculpas.
Gosto muito de me satisfazer,
de ir onde ninguém vai,
de viajar nos meus planos,
de sorrir por simpatia,
não por obrigação.
Sou meio levada, atrevida e descabelada.
Ando descalço pela casa 
e seria capaz de correr o mundo inteiro 
assim por mim, pelos meus sonhos.
Sou fria, 
mas tem um lado de mim
que incendeia quando o amor chega perto.
Sou forte, 
e poucas vezes deixo o que quero desandar.
Não nego que também sinto falta de alguém
para conversar por horas e não enjoar.
Que me queira sem aspas, sem pódios, sem títulos...
só me queira, com todas as minhas manhas e predilecções.
Porque de todas as prateleiras que eu conheci,
nenhuma substitui o olhar calmo 
de uma paixão avassaladora.
E só aprendi a ser chique de verdade
quando me deparei com o caos do mundo.
Que a etiqueta da minha saia
pode até influenciar as pessoas a pensarem
em quanto eu tenho no banco;
mas o que eu tenho no coração,
não está em nenhuma vitrine,
nem tão pouco está estampado na minha roupa.
Por isso procuro fazer o bem,
porque no juízo final Deus não vai
perguntar quantas roupas de marca eu tinha,
e sim quantos sentimentos genuínos eu trago no peito...!
Vivo nesse contraste e só quem me conhece sabe,
que me jogo na alegria.
Não tenho medo do que virá, nem do que passou...
o que vale é o aqui, o agora.
Sem pressa de chegar...
porque eu não quero só um final feliz,
eu quero é ser feliz a vida toda.

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