Tudo vai, tudo volta;
eternamente gira a roda do ser.
Tudo morre,
tudo refloresce,
eternamente transcorre o ano do ser.
Tudo se desfaz,
tudo é refeito;
eternamente constrói-se
a mesma casa do ser.
Tudo se separa,
tudo volta a se encontrar;
eternamente fiel a si mesmo
permanece o anel do
ser.
Em cada instante começa o ser;
em torno de
todo
o “aqui” rola a bola “acolá”.
O meio está em toda parte.
Curvo é o caminho da eternidade...
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