Não
importa quantos corpos
você
tenha no verão, no inverno
você
sente falta da história,
da
alma, das manias.
Vai
ser ele por um bom tempo
o
dono das saudades bobas,
das
carências mais fortes, do carinho.
Você
vai tentar substituir ele por outro,
assim,
como quem muda
de
manteiga no café da manhã.
E
pode dar muito certo por uns meses,
depois
o novo cara é só mais um anexo
no
arquivo de decepções e a saudade,
de
algum modo estranho, nem é do cara novo.
Não
se cura um amor com um novo amor.
Se
cura com amor-próprio.
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