tenta consertar o que não tem conserto,
carregamos marcas que não se apagam,
ausências que fazem doer o peito.
Mas ainda é possível ouvir estrelas.
Deixar que nossa luz nos oriente.
Ainda podemos rir como se a
alegria fosse nosso melhor adereço.
Acredito que pés descalços é o luxo da alma.
Que estar perto é menos físico que a gente pensa.
Que olhos falam, palavras estragam, e silêncio grita.
Que a gente quer amar para sempre,
abrir o peito, recitar poema, sem se
preocupar com o que os outros pensam.
Sei que o que mais vale a pena é
chamado de coisa pequena,
que vira importante quando a
gente deixa de achar que é grande...
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