Bem Vindo

domingo, 22 de setembro de 2013


No meu peito um doce agrado.
Falamos calados sobre coisas que só se imaginam.
É quente tua coxa em deleite sobre as minhas.
Te abrigas carinhosamente num 

cómodo abraço de para sempre.

Queima? Queima! Queima...
Incendeia pequena, grandes fagulhas de conforto
Um esboço dos lençóis a se tornarem céu.
Travesseiros molhados: 

o acordo selado entre dois corpos.

A cortina hoje dança o ritmo de uma esperança,
Confortantes ondas deste para sempre enjaulado.
Como feras devoradoras, mas hoje devoradas.
Descanso da tua pele clara a dançar com as frestas da cortina.

Amantes libertos agora possuídos.
Não vão ser mais os mesmos, tornar-se-ão o castigo...
Um do outro, presos, envoltos em um crime sem culpa,
Bebendo da dúvida:
por que nos desatamos?

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