Sempre gostei do diferente,
daquilo que
ninguém nota,
da pessoa no canto da festa,
do olhar que se recusa a
encarar,
da pessoa que não quer acreditar,
daquele que vive no seu
mundo,
que não faz questão dos outros.
Procuro o detalhe,
o que passou
despercebido,
o que ficou invisível aos olhos.
Procuro a agulha no
palheiro,
o raro, a exceção,
o que está entrando em extinção.
Busca
eterna, cansativa.
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