Quando os teus lábios comprimem os meus, selvagemente
Quando mergulho meus olhos no abismo do teu olhar
Quando me afrontas com malícia, a me arrebatar
Quando abro a tua camisa com sofreguidão
Quando ergues meu vestido, em erupção
Quando as marcas rubras de hoje, amanhã são roxas
Quando mortos de desejo, entrelaçamos as nossas coxas
Quando somos um, rolando pela cama atarracados
Quando nossos corpos estremecem de prazer, convulsionados
Quando a tua seiva, com a minha se mistura
Somos nesta hora macho e fêmea , selvagens criaturas,
Ou deuses, no cumprimento da lei mais pura !!!
Fátima Irene Pinto
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