não vou mais perder a cabeça.
Aquela outra, aquela moça de pavio curto,
que se irritava, explodia e se cansava a
cada dia que passa deixa de existir mais um pouco.
Ando mais centrada, coloco as coisas
na balança, penso mais, reflito.
Tem coisa que eu deixo passar.
Não vale a pena.
Tem gente que não vale a dor de cabeça.
Tem coisa que não vale uma gastrite nervosa.
Entende isso?
Não vale dor alguma, sacrifício algum.
Clarissa Corrêa
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