A ansiedade diminui, a teatralidade também:
já não vemos sentido em agradar a todos,
a opinião alheia deixa de nos influenciar.
Que sociedade, que nada.
Não é ela que banca suas ideias,
não é ela que enxuga suas lágrimas,
não é ela que conhece suas carências.
Você passa, finalmente, a ser dona do seu desejo.
Não é pouca coisa.
Perder a ilusão da eternidade traz, sim,
conquistas instantâneas,
mas, para isso, é preciso ter cabeça boa,
conhecimento e uma forte base moral e ética.
E isso você adquire na primeira metade da vida,
ou, fatalmente, padecerá na última...
Martha Medeiros
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