Bem Vindo

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Quando olhei para mim


Quando olhei para mim, 
descobri o potencial existente dentro de mim mesma 
para mudar as circunstâncias desagradáveis, 
das quais tanto foram alvos de minhas reclamações.

Quando olhei para mim, logo reconheci que esse 
tal de “não posso”, “não consigo”, “não é para mim”... 
Essa família de pensamentos perdedores eram os que 
mais estavam sendo vitoriosos em minha vida, 
por incrível que pareça.

Quando olhei para mim, admirei-me por ver-me um 
exemplo sobrevivente dos erros e acertos, 
dos “cai e levanta”, desta vida. 
E que para meu consolo, não era a única, 
pois muitos são para dizer a verdade os 
que passam por situações semelhantes.

Quando olhei para mim, passei a ver que o que 
faz a diferença é quando passei a aprender com 
as situações adversas e passei a me empenhar para mudar. 
Fácil falar?
O realizar também não está tão longe disso, quando 
há força de vontade e determinação.

Quando olhei para mim, lembrei de quantas vezes
já tentei me mudar, mudar meu jeito 
de ser para agradar a outros, 
e com isso desagradava a mim mesma. 
Sendo que descobri que os que me amam, 
não vão ficar fazendo cobranças, quase que neuróticas 
a fim de causar mudança alguma no meu ser.

Quando olhei para mim, parei de querer ser igual a fulano 
porque este era popular e por viver rodeado de "amigos". 
Sendo que quando caiu doente em cima de uma cama, 
vi os seus “amigos” desaparecerem. 
Daí descobri que os meus poucos amigos valem por muitos, 
e que não é o número que conta, 
e sim a amizade sincera e verdadeira.

Quando olhei para mim, ri de mim mesma ao recordar 
de quantas vezes deixei de estar bonita, de me arrumar, 
por achar que por mais que me maquiasse, 
nunca ficaria ou chamaria tanta atenção quanto 
aquele “mulherão” que faz os homens “babar”. 
Maior besteira mesmo, descobri que maquiada ou não, 
tenho de estar bem comigo mesma.

Quando olhei para mim, descobri que o importante mesmo 
é estar bem comigo mesma e estar confortável, 
descobri que meus olhos podem brilhar mais do que 
um par de brincos de diamantes, 
pendurados nas orelhas de sei lá quem. 
Isso, porque os olhos refletem o brilho de uma alma liberta 
de conceitos errados acerca dela mesma, e quando isto ocorre, 
não há pedra preciosa que compre, pois o brilho 
de uma alma tem valor inestimável.

Quando olhei para mim, parei de procurar regras, 
pois não há regras. 
O que existe é o equilíbrio do externo com o interior. 
O interior reflete no exterior. 
Pessoas não são derrotadas por que outras são melhores, 
pessoas são derrotadas por que assim se intitulam, 
porque vivem em comparações com outras, 
porque assim se julgam e se condenam, e o pior, 
que a sentença é na grande maioria das vezes, 
prisão perpétua com seus próprios medos e frustrações.

Quando olhei para mim, “vacinei” meus pensamentos 
com relação ao que pensam e dizem acerca de mim. 
E o que dizem e pensam não determina 
quem de fato sou ou nasci para ser. 
Se é verdade que o sol nasce para todos, 
e só me encontrava em dias de tempestades, 
certamente a culpa não era do destino.

Quando olhei para mim, notei que todos temos medo 
de algo na vida, todos já tiveram alguma decepção, 
todos já perderam alguém muito importante 
e sofreu muito com a perda e doeu. 
Todos já foram rejeitados por alguém que amava, 
muitos já foram traídos quando menos esperava. 
A dor existe, isto é fato! 
Só que fato mais maravilhoso e mais alto que este, 
é que por mais que doa, ela sempre passa.
 

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