Ando
refreando a minha língua e falando pouco,
muito
pouco sobre a minha vida.
Ultimamente
o silêncio tem sido
uma
companhia agradável para mim,
e
muita coisa boa vem me acontecendo com isto,
porque
as portas que fechei,
foram exactamente as que permitiam
com
que olhos esbugalhados e de
tamanha
inveja desejassem o que é meu,
e
se sentissem no direito de invadir os
meus sonhos e sentimentos.
Não
estou dando moral para gente fofoqueira,
nem
deixando com que a ruindade se aproxime,
estou
meio que me guardando do mal,
e
me policiando o máximo que posso,
afinal,
querer
o bem do seu próximo
é uma virtude muito bonita,
divina,
extraordinária, digna de admiração,
mas
nós todos sabemos que são poucos que a tem.
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