Bem Vindo

segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Rendo-me!
E entrego-me,
trémula, ao toque
das tuas mãos
em minha pele...
Calada... Querendo.
Como tentando
decifrar o poema frio
e obsceno que tu
escreves em meu
corpo quente com a
ponta dos teus dedos.
Sou folha em branco
onde tu, em êxtase,
rabiscas pecados!
Arrepios... Delírios...
E à mercê de todas
as tuas vontades,
rendo-me a ti...

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