sempre
parte de algo
que
em mim se partiu;
de
um caco
que
ficou e não me feriu;
de
um destino,
que
não se cumpriu;
de
uma flor,
que
não se abriu.
E
na reconstrução de
minhas
partes,
pinto,
contorno e faço arte.
Sou
minha própria carta.
Recomeçar
também é
reinventar-se!
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