Eu
ainda tenho sonhos.
Ainda
faço planos.
Ainda acredito no impossível.
Ainda
me permito fantasias, ilusões, utopias...
Às
vezes,
ainda
me permito ter coração,
e
confessar meus sentimentos.
Permito-me
ainda a ingenuidade de alimentar os sonhos.
Imaginá-los
possíveis.
Imaginar.
E
acredito.
Ainda
acredito no amor, na paz, na vida.
E
às vezes,
ainda me permito revelar esse meu lado sensível.
Ainda
creio nas pequenas coisas,
nas
grandes realizações, nas pessoas.
Ainda
me permito a fé, a esperança.
Acredito
numa força maior que a minha vontade.
Às
vezes, ainda ouso ser forte.
Permito-me
ainda, a dor, o sofrimento, a saudade.
O
pranto.
Permito
o medo, a coragem, a conquista.
Me
permito realizar.
Permito
que a alegria e o riso me tomem sem explicação.
E,
ainda, permito-me a felicidade!
Onde
quer que ela esteja.
Eu
ainda me permito sonhar!
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