Tentando ajustar-me
nessa profunda
desorganização interior.
Buscando armas para me
proteger dos sentimentos.
Das dúvidas.
Do que eu sinto.
Estou tentando criar
uma força que me sirva
de alicerce.
Uma força sustentada
pela crença e
pela minha imaginação.
Uma força que mais
discurso do que sinto.
Sim, porque ainda
sinto uma fraqueza.
Às vezes, ainda me
sinto frágil.
Mas eu tento ignorar
essa falta de força.
E ignoro.
Porque eu quero.
E porque eu preciso.
Preciso ser forte.
E me manter firme.
Preciso defender as
minhas escolhas.
Preciso ser fiel às
minhas decisões.
E isso exige muito de
mim.
Aliás, minhas escolhas
exigiram mais de mim do
que eu havia imaginado.
E eu preciso de força
para resistir à minha fraqueza.
Para não me entregar.
Preciso me manter
inabalável.
E forte.
Pois, pior que
escolher o caminho, é manter-se nele.
Estável.
Inquebrável.
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