Bem Vindo

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

A gente esquece o acesso à própria fortuna

 
 De preferência,
que cada dor da gente não fira ninguém
até poder se transformar em algum jeito de dádiva,
porque grande parte delas se transforma.
Que mesmo doendo, aqui e ali,
a gente possa ter também valentia suficiente
para não abrir mão da nossa capacidade de amar
e nem da nossa sincera alegria diante da
preciosidade charmosa e abundante da vida.
Com tudo o que ela diz e,
jardim permeado de sementes,
potencialmente, ainda pode fazer florir.
Viver é rico demais, 
mas, não é raro,
a gente esquece o acesso à própria fortuna.

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