que
cada dor da gente não fira ninguém
até
poder se transformar em algum jeito de dádiva,
porque
grande parte delas se transforma.
Que
mesmo doendo, aqui e ali,
a
gente possa ter também valentia suficiente
para
não abrir mão da nossa capacidade de amar
e
nem da nossa sincera alegria diante da
preciosidade
charmosa e abundante da vida.
Com
tudo o que ela diz e,
jardim
permeado de sementes,
potencialmente,
ainda pode fazer florir.
Viver
é rico demais,
mas, não é raro,
a
gente esquece o acesso à própria fortuna.
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