tira
a ferrugem,
espana
o pó.
Empurra
o pesado,
cola
o quebrado,
abre
o dobrado,
cerze
o rompido,
coça
a coceira,
gruda
o trincado,
pensa
o ardido
e
faz brincadeira do verso chorado,
que
a vida é rendeira
de
sedas e trapos,
de
rendas, farrapos
ou
fios de algodão;
que
a fibra é comprida
e o mundo, artesão.
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